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APARAS DE ESCRITA: dezembro 2005

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sexta-feira, dezembro 30, 2005

O PAÍS DO FUTURO [CADERNO DE VIAGENS]


No Brasil, é hábito entranhado na cultura do país adiar, adiar e adiar. Seja qual for o pretexto, e qualquer serve, o adiamento é a ferramenta mais à mão no quotidiano do brasileiro, principalmente quando o problema a resolver exige determinação, decisão e esforço. Desconversa-se, desgoverna-se e adia-se, a não ser que se vislumbre poder embolsar sem compromisso e sem esforço alguma coisa que se veja. E o país, como quem diz o incremento da qualidade de vida do Povo, vai ficando sempre e cada vez mais adiado. E o país, como quem diz o Povo, vai ficando sempre e cada vez mais depenado.
...a crónica ...

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segunda-feira, dezembro 26, 2005

"PASSOU-SE..."


Natal, época tantas vezes ensombrada por carências, de que as afetivas não são as menos severas, por sorrisos forçados, por hipocrisias, por ausências, ou por lembranças de dias antigos que a memória teima em assegurar que foram bem melhores.
E é por causa disso, por esse acordar com um amargo de boca feito de nostalgia e frustração que, no dia seguinte, quando o colega de trabalho pergunta "que tal foi o Natal" a resposta é, muitas vezes, com um sem querer encolher de ombros, "passou-se".
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Hoje é dia 26 de Dezembro, um dia grato.
Uso essa faculdade que temos de recuar no tempo que sentimos, e tento reviver as sensações doces e mornas de uns bons tempos atrás, era menino. Chegam-me longínquas, apagadas, medrosas que me ria da ingenuidade de então. Mas não me riu. Relembro e observo.
O Natal era tão lindo, tão bom, tão puro em mim...
Cheirava a campo lá em casa. A pinheiro da árvore de Natal, tronco frondoso de pinheiro autêntico, verde manso, pacientemente decorativo num canto da saleta, e a musgo e barro do presépio ressuscitado em cada ano da caixa de sapatos arrumada no móvel das miudezas.
Os mais velhos da família acertavam o burro e a virgem com o mesmo desvelo, e dispunham os embrulhos coloridos, enlaçados, do lado de cá do vaso do pinheiro, em gestos de ritual religioso cheios de alegrias pagãs.
Transbordava da cozinha, sem descanso naqueles dias, o cheiro das filhós. E as avós, olhos só para os netos, comparavam os retratos dos filhos com os dos filhos dos filhos, e sorriam para fora, e chamavam para dentro.
A Consoada consumia-se, o vinho escorregava, vermelho e acalorado, e, à meia-noite, sonolento, barriga cheia, era puxado para a cama a sonhar pelo caminho com o Pai Natal, o Papai Noel da cantiguinha, o bom velho do saco das prendas.
A noite, rápida no sono, parecia extinguir-se devagar. De manhã, espiado sem saber, descobria no cheiro do pinhal, da casa, do musgo, da terra vegetal que era o caminho dos reis magos, a alegria da expectativa feliz realizada. Lá estavam os embrulhos vestidos de lindo papel estampado, com grandes laçarotes, vistosos e macios como os do avental da Tia Olívia.
Então, saltavam-me às pernas em barafunda, riam, davam vivas, batiam palmas, ajudavam a abrir, e guardavam o que tinha sobrado de laços e algum papel intacto. Talvez aqueles velhos parentes regressassem por momentos à sua meninice.
E assim o Natal me enchia o celeiro de brincadeira todos os anos. De brincadeira e alegria, excitação, vivacidade e paz.
Mas, no dia seguinte, tinha acabado o Natal. Ficava triste. Arrancava agulhas do pinheiro e rebentava balões. Olhava para os pastores envelhecidos do presépio, numa adoração que já findara, e enfiava-os na caixa de cartão que lhes serviria de tumba por um ano.
Via a rua vazia, cansada, com as mesmas caras sozinhas, fechadas, de lancheira puída e engordurada, desesperançada, esquecida do Natal há muito tempo.
E a rotina do outra vez o mesmo atirava para o lixo o pinheiro agora sem perfume. Os presentes espalhados ao acaso, inanimados, permaneciam como testemunhas sem voz de um ano que passara.
Entretanto fui crescendo. Gente morreu, gente partiu. Os que ficaram não tornaram a espiar-me nas manhãs de Natal. Eles sabem o que eu sei do Natal.
O Natal da matança dos inocentes repetida a cada ano.
A Natal da guerra do Vietname, da guerra na Guiné, da guerra das Malvinas, da guerra da Bósnia, da guerra do Irão, da guerra do Líbano, da guerra do Golfo, da guerra do Iraque, por causa do cifrão.
O Natal da guerra biológica, da guerra ecológica, da guerra psicológica, lógica do cifrão.
O Natal da falta de água, água roubada a quem tem por arma a enxada, por causa do cifrão.
O Natal sem electricidade, sem gás, sem telefone, sem rádio, sem televisão, por causa do investimento que não dá, por causa do cifrão.
O Natal sem casa, da casa abarracada, dos atirados para o olho da rua, do crédito à habitação para quem tenha já algum cifrão.
O Natal dos sumptuosos edifícios dos bancos, das seguradoras, dos ministérios, que enchem o olho ao pagode, e matam o corpo e a alma a quem tem de ganhar o cifrão dentro deles.
O Natal do orfanato-casa-de-recuperação-correcção-reclusão-repouso. Casa mortuária.
O Natal da creche sanguessuga.
O Natal do nado morto, do aborto, da blenorragia, da sífilis, das hepatites B e C, da SIDA/AIDS, da falta de hospitais, dos hospitais que não funcionam. O Natal dos Hospitais.
O Natal dos transportes colectivos que chegam tarde e mal, que apertam, esmagam, trituram, espapaçam, extinguem antes do começo do dia e logo após o começo da noite.
O Natal das cargas policiais sobre gente, gente que quer poder usar pensamentos na cabeça em vez de uma matraca.
O Natal das prisões superlotadas, coliseus de vinganças, escolas de aprendizagem de crimes ainda desconhecidos.
O Natal da Lei em que o crime compensa.
O Natal do sequestro, do assalto, do roubo, do assassinato, da violência chamada gratuita, mas de causas profundas, conhecidas, se bem que nunca publicamente reconhecidas.
O Natal da prostituta, elixir de frustrações, amor enlatado atrás da gente, por causa do cifrão, por causa do garoto que fez sem querer, e do chulo que a zurze para passar um feliz Natal.
O Natal dos que arrotam a cifrão, e se compadecem dos pobrezinhos coitadinhos.
O Natal da guerrinha no escritório, da grande guerra da promoção, das adulações ao chefe donde vem o cifrão.
O Natal das eleições, das opções entre estes e aqueles cifrões.
O Natal da política enganosa, podre, corrupta, desonesta, que não hesita em mandar matar, se for esse o preço das rédeas do poder.
O Natal das festas no rosto e dos abraços amigáveis, intragáveis, na véspera da sacanice monumental, do despedimento, do bombardeamento, do fuzilamento, da injecção letal, do atropelamento sistemático, do acatamento imbecil, do esvaziamento irreversível.
O Natal dos órgãos de comunicação a bem do cifrão.
O Natal da morte de Charlot.
Hoje é dia 26 de Dezembro, um dia grato.
O dia em que se guarda a suma hipocrisia, instituição colectiva de utilidade pública, até ao próximo Natal. O dia em que o homem-cifrão recomeça a ser ele, sem bondades (falsas), sem modéstias (falsas), sem compreensões (falsas), sem solidariedades (falsas).
Hoje é dia 26 de Dezembro, um dia grato.
Recomeça o troar, as trincheiras agitam-se, estamos acordados para preparar a próxima festa de Natal. Mas até lá, "que se dane, minha gente", que é o mesmo que dizer "Boas Festas, Amigos", porém, menos enganosamente.

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segunda-feira, dezembro 19, 2005

OUTRA VEZ NATAL


A época do Natal, apesar do cunho cristão das suas origens, e da mensagem de Esperança, Paz e Amor que tenta ainda passar, é, cada vez mais, um evento comercial usado para tentar salvar do sufoco as empresas, em particular as pequenas e as micro, que durante a maior parte do ano se debatem com índices assustadores de recessão nos respectivos negócios. Daí à hipocrisia vai um passo curto.
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Esta pequena bola de rocha, água, gases, plantas, animais e gente, que se chama Terra, uma partícula ínfima entre as tantas, tantas que não sabemos quantas são, que povoam o universo, está prestes a completar mais 365 voltas sobre si própria em grande velocidade.
Com tanto rodopio, não é de estranhar que a loucura seja uma evidência na sua superfície.
Em Portugal, Mário Soares quer ser presidente da República.
Na Alemanha, dois partidos politicamente opostos pretendem partilhar a governação de forma eficaz e coerente.
Na Inglaterra, polícias entram de rompante numa carruagem de metro, e matam um brasileiro com vários tiros disparados na cabeça, à queima-roupa. Por engano. Confundiram-no com quem ele não era, e recebem elogios do comando.
Na França, descendentes de imigrantes incendeiam milhares de carros ao longo de 15 noites.
No vaticano, os cardeais elegem como Papa o ex-chefe da Santa Inquisição.
No Iraque, vários advogados de defesa de Sadam são assassinados ou desaparecem.
No Líbano, opositores à influência da Síria no país morrem vítimas de homicídio directo ou atentado. A Síria diz que não tem nada com isso.
Na Austrália, manifestações violentas contra e a favor do racismo são classificadas pelo governo como actos de vandalismo.
Nos EUA, Bush declara que atacou o Iraque por ordem de Deus.
Na Venezuela, o presidente Hugo Chávez consegue a proeza de obter 75% de abstenção nas eleições legislativas, e ganhar, assim, todos os lugares do Parlamento.
No Brasil, estala o maior escândalo de corrupção político-financeira de todos os tempos, orquestrada pelo partido no poder, o Partido dos Trabalhadores (PT), e o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, também presidente de honra do PT, diz que não sabe de nada.
E a tontice por aí vai. É só procurar. Melhoras, não estão à vista, nem mesmo nos prognósticos mais optimistas.
Mas a verdade é que nesta altura do ano não se pensa muito nisso.
A árvore de Natal, provavelmente a mesma do ano passado, de arame e plástico, inodora, fria ao tacto, está pronta para receber as gambiarras de luzinhas coloridas, a acender e a apagar ao ritmo do tinir cristalino de sininhos, e as compridas grinaldas faiscantes de ouro e prata com bolas espelhadas de cores fortes.
Saem dos sótãos as caixas de sapatos onde dormiram mais um ano, embrulhadas em jornal, as figurinhas do presépio.
É a época das correrias loucas nas compras de presentes, e na preparação da Consoada.
É a época propícia à reflexão sobre a suposta fraternidade universal. Uma fraternidade que acaba por se manifestar na forma comezinha de uma maior gorjeta, ou na oferta oportuna daquele sobretudo puído, já no fio, que só está a ocupar espaço no roupeiro, e daqueles sapatos cambados que não aguentam mais meias solas.
É a época da caridadezinha autopromocional, projectada na distribuição de comida e agasalho aos despedidos da globalização.
É a época da lembrança dos marginalizados, dos pobres, dos miseráveis, enquanto se rega o bacalhau com azeite extravirgem, ou se trincha o peru.
É a época em que, por preguiça ou cobardia, tudo se desculpa, mesmo o indesculpável.
É a época da palmadinha nas costas, sem calor, do sorriso da boca, mas não dos olhos.
É a época dos discursos públicos e privados, com votos de coisas impossíveis.
É a época dos cartões com desenhos ingénuos e sentimentais que é preciso enviar senão parece mal.
É uma época de coisas boas e felizes para os que têm acesso a elas durante o ano todo.
Para os outros, a maioria, é outra vez Natal, a época que anuncia que tudo vai continuar na mesma.

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sexta-feira, dezembro 16, 2005

PP


PP não quer dizer partido popular, nem partido do progresso, nem partido pequeno, nem sequer partido político.
Também não significa próprio, nem propriedade, nem proprietário.
Não pretende ser primeira página, nem páginas, proporção, próximo passado, nem pós-parto.
Muito menos deseja ser interpretado como p... que os p..., embora alguns alvos mereçam quase permanentemente esse tiro.
Não está colado a qualquer conjunto que uma rápida associação de ideias possa sugerir.
Enfim, "pp", no âmbito desta crónica, vale por "paz podre". Talvez algum pudor, ou o receio de que a conotação fétida da expressão num título assim poluísse o texto, levou-me a escolher para esse título apenas as duas iniciais.
Quanto ao escrito, ele foi-me sugerido por um pequeno calendário oferecido numa livraria, por conta de uma aquisição que fiz. Lê-se no verso da indicação dos meses, a todo o tamanho do rectangulozinho, "Felizes os que promovem a paz".
Bonito. Muito bonito mesmo. No entanto, pela linha editorial da livraria, dei comigo a perguntar-me a que tipo de paz estariam a referir-se.
Paz de espírito, individual, íntima? Paz entre pessoas, nas famílias, nas empresas, nas variadas organizações e nos diversos grupos por onde a actividade humana se espraia? Paz entre as regiões, entre as nações, entre blocos politico-económicos, paz no planeta?
Num mundo perturbado que, por arrastamento, nos perturba, promover a paz onde há contenda é meritório e exemplo a seguir. Alimenta o empenho, o esforço, o aplauso e o prémio. A comunidade reconhece-o. O prémio Nobel atesta-o.
Mas há uma paz pouco referida, apesar de muito disseminada: precisamente a paz podre, assunto, como já se viu, desta crónica.
Geralmente resultante de um domínio de silêncio exercido por alguém ou algum grupo sobre terceiro ou terceiros, o que não exclui de mim sobre mim próprio, a paz podre é camuflagem de exploração, estagnação, manutenção da ordem estabelecida pelo dominador.
Tanto pode residir no indivíduo, como no casal; na família, como na empresa; nos países, como nas organizações internacionais.
A paz podre está no extremo oposto da guerra santa, seja ela de figurino antigo, tipo cruzadas, seja no esquema mais recente de que os americanos são férteis criadores e incansáveis utilizadores.
É verdade que não há guerra santa, seja qual for o santo que a patrocine (mesmo sem querer). Toda a guerra é balbúrdia, medo, destruição, morte que satura de injustiça quem a sofre.
É verdade também que, por vezes, demasiadas vezes, não é possível evitar ser incluído numa guerra por um agressor forte, aguerrido e surdo ao diálogo. Aliás, diálogo é o que ele não quer, precisamente para dar seguimento à guerra e poder perpetuá-la até conseguir os seus intentos.
Porém, do mesmo modo, a paz podre é um foco de sofrimentos, tanto próprios, como alheios, ao impedir a evolução, a criatividade e o crescimento pessoal e colectivo.
A paz podre faz apodrecer, por sua vez, as relações, e propicia a voragem que desemboca numa verdadeira canibalização: o homem engole e digere, subsequentemente, o homem.
Assim, ao recordar-me do pequeno calendário, "felizes os que promovem a paz", eu penso na importância e, portanto, na necessidade de substituir uma paz podre, toda a paz podre, por uma paz efectiva, uma paz limpa.
Mas como proceder a essa substituição? E se ela, por acaso das circunstâncias, exigir luta?
A paz podre assemelha-se a uma gangrena: por vezes é preciso cortar o membro para salvar o corpo.
Não me compete a mim, mas sim a cada um, quer ao nível pessoal, quer na qualidade de membro de um grupo, seja lá ele qual for, mais restrito, ou mais alargado, decidir sobre os métodos e os instrumentos a utilizar em semelhante operação. A consciência é pródiga em dar respostas, desde que lhe perguntemos. No entanto, parece-me poder sugerir, sem medo de parecer conselheiro, papel que não pretendo nem quero assumir, uma linha de negociação do tipo ganhas tu - ganho eu, em vez daquele geralmente procurado e prosseguido ganho eu ? perdes tu.
Como tudo o que é podre, a paz podre tem a sua origem na morte, literal ou figurada.
Em compensação, como tudo o que é morte, pode transformar-se noutro tipo de vida; esse o seu mérito, se tal for aproveitado. Que sirva, pois, de trampolim para um salto qualitativo que projecte para uma paz de franca saúde.
Nesta perspectiva, embora aparente ser contraditório, poderemos ser optimistas se tivermos consciência de alguma paz podre na nossa vida, pois nessa consciência reside um princípio de transformação positiva.

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terça-feira, dezembro 13, 2005

UMA SOLIDARIEDADE QUE (QUASE) NÃO FOI NOTÍCIA [CADERNO DE VIAGENS]


Alguns acontecimentos não são notícias de préstimo para os chamados "grandes órgãos de informação", que passam por cima deles com o pretexto de que não vendem nem atraem audiências. Assim os tornam, deliberadamente, ignorados, quando, bem vistas as coisas, mereceriam um tratamento mais cuidadoso do que o deslavado e o entediado resumo de resumo que lhes dispensam, quando o fazem.
É o caso do movimento de solidariedade que se propagou como um rastilho numa pequena cidade do interior do Brasil, a favor de um bebé com leucemia.
...a crónica ...

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sexta-feira, dezembro 09, 2005

DOIS PRESOS, DUAS MEDIDAS (CADERNO DE VIAGENS)


Quando a popular expressão "dois pesos e duas medidas" tem demasiado uso nas conversas em família, nos locais de trabalho, nos barzinhos, nos cabeleireiros e barbeiros, nos tribunais, na imprensa duma dada comunidade, isso sobressai como um sintoma claro de que a equidade não é aí prática valorizada.
E, de tão familiar e banal, pode dar lugar a outras em que a ideia de base permanece, como é o exemplo da que titula esta crónica.
(...)
...a crónica ...

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terça-feira, dezembro 06, 2005

SEM TERRA, OU SEM LEI? (CADERNO DE VIAGENS)


O movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST), do Brasil, nasceu em Janeiro de 1984, já no fim da ditadura militar que dominara o país durante 20 anos.
Na cidade de Cascavel, estado do Paraná, no sul, o 1º encontro dos rurais sem chão para trabalhar decidiu que a ocupação de terrenos de cultivo seria uma ferramenta legítima para os seus objectivos.
A partir daí, o movimento começou a estruturar-se, orgânica e politicamente.
(...)
O Movimento organizou-se internamente em sectores, e, em 1990, realiza-se o II Congresso, em Brasília, capital do país, sob o lema "Ocupar, resistir, produzir". Na cabeça da maioria dos integrantes do Movimento, apenas os dois primeiros verbos permaneceram na memória e nos actos.
...a crónica ...

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sexta-feira, dezembro 02, 2005

NEM CAMISA, NEM CONCERTO (CADERNO DE VIAGENS)


Estamos já no mês de Dezembro. Mal damos por isso, o Natal chegou, trazendo-nos um dos momentos mais empolgantes do ano.
A decoração festiva do ambiente nos lares, nas áreas de trabalho e nos espaços públicos, fechados ou abertos, facilita, quando não induz mesmo, no interior de cada um o despertar da magia própria da época.
Os privilegiados do planeta afadigam-se a preparar as suas festas de Natal.
O Vaticano, um dos grandes privilegiados da Terra, prepara também a sua, a primeira, desde que o novo hóspede, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, herdou a cadeira de São Pedro com o cognome de Bento XVI.
(...)
...a crónica ...

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