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APARAS DE ESCRITA: DIZER MAL, OU MAL DIZER – linha editorial do "Aparas de Escrita"

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quarta-feira, setembro 03, 2008

DIZER MAL, OU MAL DIZER – linha editorial do "Aparas de Escrita"




Foto de Caron, Daniel no Flickr
www.flickr.com
Dizer mal e maldizer não são a mesma coisa. Pelo contrário, opõem-se.
Dizer mal implica sempre o prejuízo de alguém, geralmente com o intuito de agradar a terceiros, sobressair no grupo ou desviar a atenção das próprias misérias e mediocridades; é aquilo que em bom Português se designa por refinada sabujice.
Mas maldizer, relatar factos individuais ou colectivos, sociais ou políticos, que não se coadunam com os princípios da Ética, nem com os valores universais, nem com as regras da moral aceite, é um direito de cidadania e um dever cívico de toda e qualquer pessoa ou instituição.




O "Aparas de Escrita" apareceu no dia 5 de Abril de 2005.
Nem tudo, mas muito do que aqui tem sido escrito diz respeito ao Brasil, não por preconceito ou "perseguição", mas por motivos de experiência colhida, ora directamente, ora através de relatos alheios, em particular dos órgãos de comunicação social brasileiros.
E, face ao que se pode ler no blog, é possível que alguns leitores perguntem por que não me vou embora desta terra, uma vez que tão mal digo, que tanto me queixo dela. Eu, que vim de um país com outro grau de civilização e cultura, por que não regresso, a esse ou a outro ainda mais civilizado?
Julgarão, talvez, que me fico por aqui por obrigação ou fuga.
Ora, isto propõe-me algumas considerações, sempre saudáveis porque me obrigam a pensar, e podem constituir a definição da linha editorial do "Aparas de Escrita".
Primeiro, não desdigo nada do que está nestas crónicas, porque, felizmente nuns casos, infelizmente na maioria, não há motivos para desdizer. E quem achar que exagero ou que me move algum dos "ismos" que a intolerância e a cegueira de alguns me têm atribuído, que confronte os meus textos, corajosa e honestamente, com a realidade, mediante as notícias veiculadas pelos jornais, pelas rádios e pelas televisões do Brasil, e atente nos comentários e observações dos brasileiros que vêm o Brasil como ele, de facto, é, e não como gostaríamos que ele fosse.
Em segundo lugar, obrigações tenho para com a minha consciência, para com aqueles que amo e me amam, para com os que partilham comigo esta nau chamada Terra, e para com os que me governam, bem ou mal, para meu bem ou para meu mal.
Para com Deus, para com o meu Deus, não tenho obrigações. Ele nada me exige. Só eu posso exigir de mim para com Ele.
Sobre a minha consciência cabe dizer que nada me pesa, e que ela de nada e a nada me condena. Apenas me ajuda a ter um comportamento ético para comigo e para com o meu semelhante.
Quanto àqueles que me amam, a nada me obrigam, também, nem mesmo a pagar-lhes na mesma moeda de Amor, nem que seja por demonstrações públicas ou privadas.
Os companheiros caminhantes nesta viagem, esses me obrigam, pelo facto de existirem, embora sem palavras nem escrituras, a que os reconheça como iguais na mesma ânsia de alcançar a felicidade. Nada de imposto, pois, por eles próprios.
Perante os que me (des)governam, cumpro as normas, mesmo não concordando com elas, pois isso faz parte da aceitação das regras democráticas, ainda que as considere, pelo menos, discutíveis.
Fugas, a única que poderia tentar empreender seria a fuga de mim mesmo, por algum fantasma que eu representasse e me assustasse. Mas já me habituei o suficiente, o quanto baste, a aceitar-me e a viver comigo próprio.
Não tenho, pois, razões de fuga, nem de natureza pessoal, nem de carácter institucional.
Já vivi em vários países, e, independentemente da minha nacionalidade, que não renego, sempre achei que a "minha terra" era aquela onde, em determinado momento, ombreava com os meus semelhantes na responsabilidade pela transformação do mundo.
Vivo agora neste país por opção, por desejo, legalmente, com todas as autorizações concedidas pelo Estado Brasileiro.
Portanto, nada de segredos, nada de mistérios, nada de motivos escondidos.
É por viver aqui por opção, que aqui, aqui mesmo, fiz crescer a minha nova família com sangue brasileiro.
E é por viver agora aqui por opção, que não tenho sentido a necessidade de um regresso aos passados culturais em que me criei, cresci e vivi.
Motivos vários, quase todos profissionais, me levaram a viver em muito chão. Em todos eles as minhas raízes se agarraram com facilidade, sempre na certeza de que a árvore haveria de crescer. No entanto, a Terra é grande e nada deve ser considerado para sempre. Quem sabe que outros chãos me estarão reservados?
Deixei para o fim o "dizer mal".
Dizer mal, ou maldizer? Porquê dizer mal, ou porquê maldizer?
Nas minhas crónicas não pretendo dizer mal, maldizer sim, e a diferença é do tamanho da intenção de cada um.
Dizer mal pressupõe vaidades, vinganças, mentiras, mesquinhez, coisas gratuitas que acabam por sair caras, ao próprio e/ou a terceiros. Dizer mal para seguir a corrente, porque parece mal estar fora da corrente, porque estar fora da corrente cria mal-estar, exclusão. Então, para estar bem, fica bem dizer mal.
Maldizer é diferente. É o mal dizer do tronco medieval da crítica a pessoas, a grupos e a instituições que incita a modificações de hábitos, de modos de ser e de agir, para que o ser e o agir se comportem com ética, a Ética.
Porque vivo neste país por opção, é aqui que tenho de exercer a minha cidadania, tal como fiz quando vivi em Portugal, na Guiné-Bissau, ou em Angola, tal como fiz quando andei à descoberta de outros países do mundo.
Mais do que um direito, é uma obrigação este exercício de cidadania, entre povos em que vivo ou que visito.
A Constituição do Brasil me dá, como estrangeiro, direitos e deveres iguais aos que aqui nasceram.
Por isso, nesta luta com os meus pares por uma vida melhor para todos, exerço a minha cidadania com os meios que me são mais fáceis de manejar – escrever.
Vou continuar, pois, a maldizer, sem querer, nunca, dizer mal – seja do Brasil, seja de quem ou de que país for.

5 Comments:

At terça-feira, agosto 12, 2008 4:18:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Adicione aos "ismos" que lhe possam ser atribuídos, alguns "osos" como o de presunçoso.

Já conheço a presunçosa "linha editorial" desse seu blog, que mais me parece uma perseguição difamatória ao Brasil, escorado na grande mídia brasileira, que diga-se de passagem, está nas mãos de 6 famílias, e que são alvos das críticas de quem faz jornalismo sério no Brasil. Os meios de comunicação a que o pseudo-jornalista se refere são a revista Veja, com os seus atropelos éticos, jornais de grande circulação, notórios criadores de factóides, passando pelo canal Globo de televisão e seu grupo de comunicação, que já conseguiu manipular até eleições presidenciais...

Já me deparei nesse blog com grandes absurdos, entre eles o de que haveria uma epidemia de febre amarela que o governo tentava acobertar, quando bastaria estar atento para o que diziam os especialistas em doenças tropicais. O alarmismo da mídia, que encontrou eco nesse blog, lógico, não se confirmou. Onde está a epidemia? Ou onde esteve?
O que dizer de uma certa crônica, ofensiva, que relatava os intrusos brasileiros num jantar tradicional português onde o prato principal, depois se descobriu, foi "roubado" pelos penetras?
Que tal a alusão de que sequer elevadores os brasileiros sabem utilizar, quando o narrador, delirante, relata o seu encontro com uma "bárbara", inerte, às portas de um elevador público?
Por acaso, o crítico, auto-denominado vertical, Farinha, já viu um famoso vídeo que circula pela internet, onde uma portuguesa tenta usar um microfone num acontecimento público, como se fosse um telefone, levando o aparelho aos ouvidos e dizendo "alô"?
Que tal generalizar o que aconteceu com a pobre senhora, traçando um paralelo com o país Português? Claro, isso não pode! Nem é o objetivo de quem diz exercer, contra tudo e contra todos, a tal cidadania. Mas vejam só como este senhor se contradiz, quando faz beicinho a propósito de uma entrevista onde uma escritora portuguesa, vejam sõ!, ousou falar mal de Portugal.

Não há, sequer, uma crônica que não ofenda aos brasileiros. Essa coisa de "dizer mal" ou "mal dizer" é apenas sofisma. Dizendo mal ou mal-dizendo, você só deixa aparecer sua visão velha do mundo, bem típica do velho mundo europeu, que pensa que suas interferências na África e na América Latina trouxeram algum benefício para estes povos, como se estivessem a ensinar-lhes alguma coisa. Ainda hoje, pensam que a África, por exemplo, não está na condição difícil em que se encontra por causa dos espólios que por lá praticaram, mas sim porque são "atrasados culturalmente". É por isso que aqui em Portugal, em pleno 2008, sou obrigado a escutar um narrador esportivo português mostrar espanto diante do fato de a equipe de natação olímpica americana ter entre seus componentes, um negro. Sem conseguir esconder o espanto, depois de dizer "olha um nadador preto", o sujeito se justificou: "digo isto porque são raros os sucessos negros nesse esporte, por uma questão cultural". Impressionante que ainda exista tal visão, o que não acontece em outros continentes, como o americano. Essa é a diferença entre o novo e o velho mundo (epíteto que cabe bem ao continente do autor desse blog, assim como para a sua própria visão).

O que dizer do contorcionismo de José Luiz, para explicar que as piadas de português são, na verdade, piadas de portugueses a respeito dos conterrâneos abrasileirados? Achei muito engraçado. Parecia mesmo uma boa anedota. Mas a verdade, ignorada pelo blogueiro, é que os portugueses que no Brasil chegaram, contavam aos brasileiros piadas de alentejanos. Os brasileiros, depois, passaram as piadas para a frente, se referindo apenas aos portugueses (não sabiam e nem tinham, na época, a obrigação de diferenciar os portugueses d´além do Tejo).
Prepotente, o blogueiro se ofende com o lúdico, a ponto de dispensar inacabáveis linhas para distorcer a coisa e jogar no colo dos brasileiros o protagonismo do que eram para ser inofensivas piadas. Contos anedóticos que hoje são, também, uma forma do brasileiro rir de si próprio, como que dizendo: "para descobrir um país tão problemático como o Brasil, só mesmo sendo muito tolo", o que de maneira nenhuma ofende os portugueses.

E o que dizer sobre a opinião do "escritor" português a respeito do português falado no Brasil? Será que ele não enxerga que, longe do país que nos trouxe a língua, sem ao menos vizinhos que falam o português; tendo sido um país de imigrantes de toda sorte, o Brasil, ainda hoje, deveria zelar pela norma culta da língua portuguesa, que, como bem diz o lingüista Marcos Bagno, serve mais para impor barreiras, discriminando o jeito de falar das camadas menos favorecidas do Brasil? Ora, como o recente acordo ortográfico mostra, o português mais falado, hoje, no mundo, é o do Brasil. E esse acordo reflete, além de questões mercadológicas, a evolução natural dos idiomas.
Reconheço que há um enorme déficit no domínio do idioma, mas alguns exemplos citados pelo blogueiro só podem ser licenças poéticas, que servem de pontos de partida para suas crônicas injustas. Pode esquecer, Farinha, o Brasil usa o vernáculo brasileiro, que já consagrou, para o seu desgosto, penso eu, grandes escritores brasileiros.

E são tantos, os seus devaneios, José Luiz!, o que não quer dizer que eu e muitos outros brasileiros, não reconheçamos as grandes mazelas brasileiras, mas a cada linha sua, que escreve bem, muito mal (para usar algo na linha de seus sofismas, como "país grande/grande país" ou mesmo o "dizer mal/mal dizer"), sinto-me ofendido, e no dever de contestar algumas inverdades.

O discurso, usual, de pai da ética que vemos por aqui, é apenas um embuste para esconder uma face eurocentrista. O blogueiro deveria, sim, reconhecer o seu lugar, em vez de ser arvorar como um desprendido, uma espécie de "enviado" para o meio dos bárbaros com a missão ingrata de lhes mostrar como se pratica a cidadania.

Lembre-se que por muito menos, o senhor se sentiu atingido nos brios pela Inês Pedrosa.

Por fim, gostaria de dizer que conheço ótimos jornalistas que adorariam perder tempo aqui, contestando os seus absurdos, mas confesso que não gostaria de dar "ibope" para essa sua página, que vive, muito justamente, jogada às moscas.

 
At terça-feira, abril 07, 2009 11:07:00 da manhã, Blogger Cidadão do Mundo said...

Caro Farinha; passei por aqui e achei muito interessante a troca de farpas entre si e o caro Aldir (os dois escrevem muito bem, parabens aos dois) também eu sendo natural de Lisboa, resido há 4 anos no nordeste do Brasil e também "residi" 2 anos em Angola (guerra colonial) temos pois algumas coisas em comum.
Ao ler o seu post, identifiquei-me com a sua postura crítica em relação ao Brasil, uma cultura diferente, não digo melhor nem pior, apenas diferente. No entanto penso que qualquer cidadão nas nossas circunstâncias e que não abdique do seu sentido crítico, tenha a postura por si anunciada, assim como a reacção dos naturais, neste caso brasileiros, sempre complexados quando as críticas vêm de naturais da Europa.

Houve no entanto uma referência por parte de Aldir que me deixou atento. Ele refere que as suas conexões jornalísticas se baseiam na revista VEJA e nos jornais diários de grande tiragem do Rio e São Paulo. Ora, a chamada grande imprensa brasileira é altamente reaccionária, neofascizante que ataca sem dó nem piedade o governo Lula, apesar deste ser um neoliberal moderado, no entanto é o mal menor. Também é verdade que você não se define politicamente o que não ajudou na clarificação de posições, penso eu de que !!!!

Abraço!

 
At sábado, abril 18, 2009 2:11:00 da tarde, Anonymous Aldir said...

Complexados, os brasileiros? Talvez sim. Concordamos com a célebre frase de Nélson Rodrigues, um brasileiro, aquela do "complexo de vira-latas". É o que temos. Viesse a frase de que cabeça viesse, da Europa, Ásia, África, Oceania, se ela se referisse ao que mais tarde o dramaturgo elucidou:

"Por 'complexo de vira-lata' entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo."

"O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a auto-estima."

Mas isso, Cidadão do Mundo, são outros quinhentos.

Eu fiz o caminho inverso ao de vocês dois. Estou em Portugal - Nestes tempos, é bom que se diga, às custas de um programa do Governo Brasileiro de amparo à pesquisa, para colaborar com a ciência em Portugal. Aliás, com a mísera ciência portuguesa, esta sim, algo que deveria complexar os portugueses - e já me acostumei com a prepotência de comentários como o seu. Afinal, de um continente que colonizou violentamente outros povos e participou ativamente das duas Guerras Mundiais, o complexo não seria mesmo de vira-latas. Muito pelo contrário.

Ora!, críticas construtivas, constatações verdadeiras, "pitacos" decentes, aceitamos de bom grado. Só não nos peça para aceitar calados, absurdos como dizer que todo brasileiro é vigarista, entre outras afirmações descabidas e mentirosas.

O seu continente, hoje, tem as idéias envelhecidas, e cada vez mais dá vazão à xenofobia, ao racismo e à intolerância.
Há uma certa decadência, não só econômica, mas também moral.

Então, por favor, me poupe dessa coisa de complexo com as críticas que vêm da Europa, como se isso fosse algo que validasse qualquer pataratice que os europeus escrevessem a respeito de outros povos.

Sabe, eu também tenho minhas críticas com relação à Portugal, muitas, por boa educação, guardo comigo; outras porque sei como os portugueses a receberiam, pois sei bem quem são os complexados aqui.

Sobre a posição do Farinha, nem ele próprio gostaria de reconhecer, mas fica fácil notar, não? Além, o sujeito é uma espécie de xenófobo às avessas - por assim dizer.

 
At segunda-feira, maio 04, 2009 3:48:00 da manhã, Anonymous Zé Capeta said...

Meu bom Aldir, não perca seu tempo com tais descalabros. A letra de Arnaldo Antunes ilustra bem:

"Aqui nessa casa ninguém quer a sua boa educação
Nos dias que tem comida, comemos comida com a mão.
E quando a polícia, a doença, a distância ou alguma discussão
nos separam de um irmão,
Sentimos que nunca acaba de caber mais dor no coração.
Mas não choramos à toa,
Não choramos à toa.

Aqui nessa tribo ninguém quer a sua catequização.
Falamos a sua língua, mas não entendemos seu sermão.
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão.
Mas não sorrimos à toa,
Não sorrimos à toa.

Volte para o seu lar,
Volte para lá.

Aqui nesse barco ninguém quer a sua orientação
Não temos perspectiva mas o vento nos da a direção
A vida que vai a deriva é a nossa condução
Mas não seguimos a toa, não seguimos a toa

Volte para o seu lar,
Volte para lá."

 
At sexta-feira, dezembro 18, 2009 6:21:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Acho hilariante ver um português tecer críticas ao Brasil como as que o senhor tece.

Diz que vem de um pais com outro grau de civilização ou cultura. Ora, isso eu até aceitaria se fosse um alemão, um inglês, um francês....mas não passa de um português....habitante do país mais atrasado da Europa, um país que vive basicamente de esmolas da União Européia e da remessa dos imigrantes em outras terras (mais da metade de sua população). Um país que vem implorar para que empresários brasileiros invistam em seu atrasado território! Um país que só serve mesmo para exportar pedreiros, analfabetos, ignorantes e brutos para o resto do mundo!

Provavelmente é mais um complexado pelo fato de que o Brasil é uma potência econômica, ao contrário de Portugal, e que cada vez mais ocupa um grande espaço no mundo globalizado. Brasil este que abriga centenas de milhares de portugueses, a grande maioria pessoas de baixíssima qualificação, competentes apenas para fazer pãezinhos ou comandar botecos sem qualquer higiene.

Acho hilariante também ver um português falar em complexo. Para mim, complexado é o povo português, melindrado com o video de uma atriz decadente que ninguém no Brasil dá valor. Ora, isto sim é sintoma de complexo! Isto, sim, é sintoma de um povo ressentido!

É o seu caso: um ressentido, um invejoso, um complexado que tem de viver num país que, ao contrário das ex-colonias espanholas e inglesas, não dá MÍNIMA IMPORTÂNCIA para a ex-metrópole, não consome sua cultura, NÃO A TEM ALTA CONTA e não lhe dá respeito algum. Os portugueses adorariam que os brasileiros os respeitassem como os hispanos e os anglo-americanos respeitam Espanha e Inglaterra. Isto não ocorre. Vosso país não nos diz nada e, por não nos dizer nada, é alvo de ataques.

Fique bem o senhor com seus complexos que eu fico bem com o meu país, uma potência econômica que ocupa grande espaço no mundo e que sediará grandes eventos, ao contrário do obscurecido e atasado Portugal.

 

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