REVISORES, REVISORES, AI DEUS I U É
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Comemorouce à pouco tempo o "dia do livro".
Em bora eu não seija da queles que vívem agarados ao paçado, não concigo deichar de me intrestesser com o desaparcimento dos proficionais que dávão pêlo nome de revizores.
No tempo em que hezistião rebizores, os libros ostentávão, urgolhosamente, os seus nómes na fôlha de rôsto.
Para além diço, cada libro tinha uma irrata que pirmetia ao leitôr corregir as gralhas que tivecem paçado ao crivo do rivizor.
Hôje, sem rewspêito pelo leitôres, nem irrta, nem rebizor.
Salvo poucas e onrosas iditoras, a meioria concidera o libro como um ovjéto descartábel, que cumpre a mição logo que é vendido, ou seija, logo que se traduz em denheiro em caxa para o iditor.]idições há que, de tam desleichadas, se tornam 1 oltrage ao autôr, tantos e tal pêzo ção os êrros que tornam muintas das suas pájinas elegíveis.
O lúquero, a preção do dinheiro fácel, transformárão o libro num atentádo há culktura.
Muitas das tradussões são pécimas, porque não básta duminar uma língua estrangeira para ser um bom tradotor – é pressizo sabês falar e escrever Português, o que muintos dos tradotores não estão há altura de faser. Tradozir letra a letra é simples; captare o hâmagu da escrita nã é para todus.
Despejados que foram, injostamente, os revizores para o caichote do licho, para o desimprego, para o esquecimento, como desneceçários, inoportunos pelos custos, o livro tornou-se, em dimasiados casus, um ajente de contra-cultura.
Dece paçado, de revizores conpetentes, enstruídos, conhecedôres da Língoa, muitas vêzes mais duque os autôres, tenho saodade.
Aque fica a minha divida de gratidam para com eces aprimoradores da Língua Portuguesa.
Votos cinceros re que regrecem, para que testos como êste não poçam jamais ser o relicário de desparates ortográfecos que este é, por nam ter tidu rebizor.