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APARAS DE ESCRITA: REGRESSA A CASA, BUSH, MAS NADA PERDOADO

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domingo, janeiro 28, 2007

REGRESSA A CASA, BUSH, MAS NADA PERDOADO


Afastado do Poder por 12 anos, o partido Democrata americano regressa agora em força; não tanto, talvez, por mérito próprio, e não, com certeza, por obra feita, mas, sem dúvida, pelo apoio incontestável que lhe veio de onde menos se esperava: do seu mais fiel adversário, o republicano George W. Bush, presidente, o mesmo que disse publicamente que invadiu o Afeganistão e o Iraque por ordem de Deus.
Com conversas deste tipo, de que melhor aliado precisariam os Democratas para derrotar os Republicanos nas eleições para a Câmara e o Senado?
Mas a vitória estrondosa não ficou a dever-se apenas ao discurso, mas também , e principalmente, aos actos do Bush presidente.
A sua política externa unilateral, aliás, característica dos americanos, mas neste caso exercida de uma forma levada a extremos de arrogância e autoritarismo, isolou-o da Europa, parceiro e cúmplice fundamental, bem como de outras potências pelo mundo fora, designadamente na América do Sul.
Isso abalou a confiança na supremacia da América, pelo menos suposta (e desejada) pelo povo americano que gosta de adormecer pensando que é o mais intocável, poderoso e rico do mundo, e democrático e justo também.
Mas, um dia de manhã, a realidade apareceu bem diferente aos olhos dos americanos e mostrou-se cada vez mais modificada no seu dia-a-dia.
Os mais de três mil jovens soldados mortos no Iraque, a ineficácia da luta aí travada, e a mentira exposta ao mundo que serviu de pretexto a essa guerra pesaram definitivamente na balança.
Ao dar a vitória aos Democratas, os Americanos disseram de forma clara que, sobretudo, querem os seus filhos, os seus pais e os seus maridos e mulheres fardados de volta para casa.
E disseram, também, que ficou por explicar o motivo desta guerra.
Talvez o próprio Bush, com aquela pontinha de atraso mental que é muito sua, seja ele próprio incapaz de a justificar. Já tentou várias vezes sem êxito e, ora invocando Deus, ora armas de destruição inexistentes no Iraque, caiu no ridículo. Só que esse ridículo provocou a morte de muitos milhares de vítimas.
Bush sabe que vai ter de regressara casa como um cachorro escorraçado, com o rabo entre as pernas ? esse tem sido o fim das campanhas dos americanos pelo mundo; pelos vistos, os seus governantes não aprendem a lição. Por isso, em desespero de causa, e perante a recusa dos parlamentares de lhe disponibilizarem mais carne para canhão no Iraque, Bush mandou atirar a matar sobre tudo e sobre todos, tal como um cow-boy saído de um saloon na época dos pioneiros do far-west.
Bush, comandante supremo das Forças Armadas Americanas, mandou as suas tropas atirarem sobre tudo o que se mexa.
Por este andar, em breve nada vai mexer, para além de bichos peçonhentos e ervas daninhas.
Então, Bush, para ser coerente, numa próxima visita de surpresa ao Iraque terá de mandar disparar sobre a sua própria sombra e, se não houver sol, sobre si próprio.
Aguardamos a viagem.

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